Só agora Flávio Dino percebeu o erro que cometeu ao impor sua escolha pessoal para o projeto da sucessão estadual. Foi um erro que derrubou toda a estratégia de unir todos os aliados na sua pré-candidatura ao Senado Federal.
Ao impor o nome de Carlos Brandão, rasgando o documento compromisso com critérios que favoreciam o senador Weverton Rocha, Dino foi o culpado pela abertura da dissidência. Errou feio ao desconhecer Rocha como um dos seus herdeiros.
Não precisava impor prioridades em detrimento da unidade de seu grupo. Perdeu o time de fazer a escolha desde o início do seu segundo mandado. Se fosse um pouco mais inteligente, não escolheria ninguém, abraçando todos os postulantes do seu grupo.
Sem interferência no processo, poderia facilmente marcar presença em todos os palanques, como fez com habilidade com os candidatos à presidência da República, com os quais tinha identidade.
Agora, sentindo falta de chão mais firme e vendo seu projeto despencando, falou ontem, terça-feira (01/03) que o diálogo não encerrou, que pretende conversar mais com Weverton Rocha. Então, como não tem mais condições de fazer seu aliado desistir da preferência da maioria do eleitorado maranhense, será mais uma ou outras conversas inúteis.
O pior ainda está por vir. A partir do dia 1º de abril não será mais o Dia da Mentira. Flávio Dino terá encontro com a verdade, com o crescimento da rejeição que ostenta hoje, e a grande revelação da classe política, como os prefeitos, que dirão NÃO a quem não será mais ninguém, de quem não terão mais medo.
Anotem!
Luis Cardoso