Dino teme perder cargo e ficar inelegível após recursos do MDB ao TSE.

Caiu como uma bomba no Palácio dos Leões a informação divulgada em primeira mão pelo Blog do Gilberto Léda, na semana passada, de que o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga agora atua ao lado da advogada Anna Graziella Neiva nas ações de investigações judiciais eleitorais da “Farra dos Capelães” e do “Mais Asfalto” (saiba mais).

Os dois processos subiram à Corte Superior mais de um mês após o ajuizamento de recursos ordinários.

Pegos de surpresa com a informação – e temendo a cassação do governador pelo cometimento de diversos abusos nas eleições de 2018, além de sua declaração de inelegibilidade -, os comunistas já preparam uma nova narrativa.

Quer dizer, nem tão nova assim.

Sites e blogs ligados ao Palácio dos Leões passaram o dia de hoje, 23, acusando o MDB, autor das denúncias, de tentar vitória no tapetão e de trabalhar em Brasília pelo apoio do presidente Jair Bolsonaro pela derrubada do governador maranhense.

A tese de tapetão é absolutamente ridícula.

Caso haja a cassação de Dino, não assume a ex-governadora Roseana Sarney, que foi quem ficou em segundo lugar nas eleições de 2018. O poder, na verdade, passa às mãos do presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB).

Sobre o apoio de Bolsonaro, desnecessário dizer que o presidente da República já caiu em desgraça no TSE há tempos.

O fato é que as duas ações estão muito bem fundamentadas.

No caso do uso político-eleitoral do serviço de capelania, por exemplo, a denúncia é tão robusta que em meio ao debate do assunto, ainda no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), a Procuradoria Regional Eleitoral no Maranhão (PRE-MA) acabou encaminhando expediente à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que fosse arguida a inconstitucionalidade de normas estaduais que garantiam a nomeação de capelães sem concurso público.

Após ação proposta pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro Nunes Marques suspendeu as nomeações de todos os capelães admitidos sem concurso público no Maranhão (saiba mais).

Já no caso do “Mais Asfalto” – também fartamente documentado – Dino foi acusado de haver utilizado o programa de asfaltamento de rodovias e vias urbanas para angariar apoio eleitoral no mesmo pleito.

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